Anestesiologia - Sedação para Exames e Procedimentos Fora do Centro Cirúrgico em Crianças e Adolescentes

Área: Unidade de Emergência / Subárea: Pediatria

Padronizar a sedação para procedimentos e exames em crianças e adolescentes

Renato Lucas Passos de Souza (HCFMRP-USP), Fabio Carmona (FMRP-USP), João Abrão (FMRP-USP)

Data da última alteração: terça, 06 de dezembro de 2022
Data de validade da versão: sexta, 06 de dezembro de 2024

Sedação e analgesia envolvem o uso de um ou mais medicamentos sedativos e/ou analgésicos com o objetivo de aliviar a dor e a ansiedade, e também de reduzir a atividade motora de pacientes submetidos a procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Estes procedimentos são amplamente aceitos e utilizados no mundo todo, sendo reconhecidos como “padrão-ouro” em cuidados à saúde da criança e do adolescente.
Procedimentos invasivos e não invasivos continuam sendo um componente comum e necessário no manejo de crianças com doenças agudas e crônicas.
A sedação durante procedimentos invasivos fornece cuidados humanizados apropriados, além de facilitar a conclusão dos procedimentos. Embora geralmente seguros e eficazes, os efeitos adversos podem ocorrer especialmente em pacientes com comorbidades.
A necessidade da realização de exames ou procedimentos em crianças pode ser de caráter eletivo ou emergencial. Crianças necessitam frequentemente de sedação e analgesia em situações de emergência.
Atraso na sedação para atender às diretrizes estabelecidas de jejum não melhoram os resultados da sedação para crianças na emergência. Em termos simples, não se deve adiar a sedação por causa da preocupação com a broncoaspiração. A chance de aspiração pulmonar não é superior a 3 em 10.000 e não está associada ao tempo de jejum.

O paciente deve ser cuidadosamente avaliado pelo médico que será responsável pela sedação. Esta avaliação deve incluir anamnese dirigida e exame físico, buscando identificar fatores de risco, tais como: idade < 6 meses, prematuridade, falta de experiência do profissional, classificação ASA > III, dismorfismos faciais, úvula não visível sem fonação (Mallampati III e IV), tonsilas grandes, doença cardíaca ou de vias aéreas, massa mediastinal, aparelhos dentários ou dentes soltos, anomalias cromossômicas, obesidade, apneia do sono, alergia a medicamentos, problemas prévios com sedação ou anestesia, presença de via aérea difícil, e presença de infecção ou doença respiratória atual.

Este protocolo não requer exames complementares.

Medicamentos
A cetamina, um antagonista do receptor NMDA, é uma droga eficaz para sedação, analgesia e amnésia e tem sido amplamente utilizada como alternativa ao uso de agentes inalatórios para reduzir a incidência de agitação do sevoflurano e com a vantagem de não causar depressão respiratória. A dexmedetomidina, um agonista alfa-2 altamente específico, também apresenta efeitos sedativos, analgésicos e ansiolíticos, sem depressão respiratória significativa em doses clínicas.
A dexmedetomidina recebeu aprovação inicial da Food & Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos em 1999, para a sedação de adultos durante a ventilação mecânica e, posteriormente, em 2009, para anestesia assistida (MAC) monitorada em adultos. Apesar de não ter uma indicação específica aprovada pelo FDA em bebês e crianças, ela tem sido usada com sucesso em vários cenários clínicos incluindo sedação durante ventilação mecânica, sedação de procedimento, suplementação de analgesia pós-operatória, prevenção de delírio, controle de tremores pós-anestésicos e tratamento da retirada de várias substâncias, incluindo opioides e benzodiazepínicos.
A combinação de dexmedetomidina com dextrocetamina pode ser usada para fornecer o nível ideal de sedação e analgesia com efeitos limitados sobre a função respiratória e cardiovascular. Essa mistura, também conhecida como KETODEX, equilibra os efeitos simpatolíticos da dexmedetomidina, enquanto atenua concomitantemente os efeitos indesejáveis causados pela cetamina no sistema nervoso central.
A cetamina inibe a bradicardia e a hipotensão esperadas com o uso da dexmedetomidina, enquanto a última inibe a sialorreia e os efeitos alucinatórios da cetamina, com a vantagem de não levar a depressão respiratória e hiperreatividade brônquica.

Preparo do Paciente
Para procedimentos não dolorosos, os objetivos da estratégia de sedação são a redução da ansiedade e o controle motor. Para os dolorosos ou invasivos, os objetivos são além dos já citados, conforto, analgesia e amnésia. Para atingir estes objetivos, algumas etapas devem ser obrigatoriamente cumpridas, conforme se segue.

Pessoal e equipamento
Idealmente, deve haver um médico para realizar o procedimento, e outro médico para realizar a sedação e monitorar o paciente. Pelo menos um desses profissionais deve ter treinamento em atendimento a urgências e emergências pediátricas, incluindo manejo avançado de vias aéreas.
Tenha disponível material de urgência apropriado para a idade e o peso do paciente, bem como um carrinho de urgência equipado com desfibrilador-cardioversor elétrico e medicamentos de urgência. O equipamento deve incluir, obrigatoriamente, balão auto-inflável com válvula (ambu), máscaras faciais para ventilação, e material para aspiração da via aérea. O local em que a sedação será realizada deve contar com fonte de oxigênio e de vácuo, ou aspirador portátil.
Se a via de administração do sedativo escolhida for a intranasal ou intramuscular, deve haver material para punção venosa disponível facilmente.

Jejum
Para procedimentos eletivos o tempo de jejum deve ser seguido de acordo com o guideline recomendado pela Sociedade Americana de Anestesiologia e Academia Americana de Pediatria como na Tabela 1. Em situações de emergência a sedação não deve ser adiada por causa da preocupação com a broncoaspiração.
Obtenha o consentimento livre e esclarecido, por escrito, dos pais ou responsáveis legais nos procedimentos eletivos.

Tabela 1. Duração do jejum prévio a um procedimento eletivo em paciente hígido de acordo com a American Academy of Pediatrics (APA).

Monitorização
Durante o procedimento, o paciente deverá ser monitorado com, no mínimo, oximetria de pulso e pressão arterial, mas idealmente também com monitor cardíaco e CO2 exalado. A profundidade, ou nível, da sedação, pode ser facilmente avaliada por meio da escala Pediatric Sedation State Scale (PSSS) (Tabela 2).

Tabela 2. Escala de Sedação para Crianças: PSSS (Pediatric Sedation State Scale)

Preparo do paciente e da família
Estratégias não farmacológicas e sacarose oral podem ser usados para redução da ansiedade do paciente antes do início do procedimento e da sedação propriamente dita. As intervenções não farmacológicas incluem, em neonatos e lactentes: amamentação e leite humano, contato pele a pele, sucção não nutritiva, toque facilitador, e enrolamento; e, em crianças: distração, e relaxamento.
Protocolo de sedação farmacológica
O objetivo é obter uma sedação mínima (anteriormente conhecida como ansiólise) ou moderada (anteriormente conhecida como sedação consciente), que é um estado em que o paciente pode adormecer (moderada) ou não (mínima), mas que responde a estímulos verbais e mantém a via aérea patente com ventilação espontânea.
Para procedimentos rápidos (até 15 minutos: radiografia simples, tomografia computadorizada), doses individuais de drogas sedativas (em bolus) podem ser usadas. Para procedimentos demorados (mais de 15 minutos: ressonância magnética, ecocardiografia, ultrassonografia), a infusão contínua ou doses intermitentes é preferível. As drogas recomendadas neste protocolo são: dextrocetamina e dexmedetomidina (ketodex), podendo ser utilizadas por via endovenosa (EV), intramuscular (IM) ou intranasal (IN). Maiores informações sobre dexmedetomidina e dextrocetamina podem ser encontradas a seguir:

Dexmedetomidina
Frasco 100 mcg/mL
Propriedades. Efeito sedativo, analgésico e ansiolítico. Não causa depressão respiratória significativa. Útil nos casos de síndrome de abstinência por opioide e/ou benzodiazepínicos. Alternativa para pacientes tolerantes a opiode ou com dificuldade de sedação (p.ex., síndrome de Down). Comparada à clonidina, possui maior especificidade para receptores 2 que 1-adrenérgicos e meia-vida mais curta (2–3 h vs. 8–12 h).
Doses. EV contínuo: 0,2–2 mcg/kg/h. Início de ação: 30 min.
Metabolismo. Metabolismo hepático com excreção renal.
Efeitos colaterais. Tonturas, enjoo, boca seca, desmaios e constipação. Hipotensão arterial e bradicardia, devido à redução do tônus simpático e ao aumento do tônus vagal. Efeito rebote (hipertensão arterial, taquicardia e agitação), se suspensão abrupta após uso prolongado (> 5 dias).

Dextrocetamina
Ampola 100mg / 2 mL
Propriedades. Sedação, analgesia e amnésia. Broncodilatador. Droga de escolha para intubação e sedação de pacientes asmáticos. Efeito limitado na mecânica respiratória. Preserva estabilidade cardiovascular. Alternativa na depressão miocárdica por benzodiazepínicos ou opiodes. Uso associado a benzodiazepínicos em procedimentos invasivos (causa menos depressão respiratória).
Doses. EV: 0,5–2 mg/kg em bolus (em 1 min.). Pico de ação: 1 min. Duração: 10–15 min. EV contínuo: 0,5–2 mg/kg/h. IM: 2–6 mg/kg. Retal: 6–10 mg/kg Pico de ação retal e IM: 5–20 min. VO: 6–10 mg/kg. Intranasal: 6 mg/kg.
Metabolismo. Eliminação hepática.
Efeitos colaterais. Bradicardia, hipotensão arterial, depressão respiratória, ataxia, confusão, depressão, incontinência urinária, erupção cutânea, trombose venosa, flebite local, boca seca.

Protocolo para procedimentos não invasivos, não dolorosos (exames)
• Crianças de 0 a 7 anos
o Sem acesso venoso: aplicar Ketodex IN ou IM conforme protocolo e puncionar veia somente se necessário.
o Com acesso venoso: aplicar Ketodex EV conforme protocolo para crianças de 0 a 7 anos.
• Crianças de 7 anos ou mais
o Em geral não é necessária sedação para procedimentos não dolorosos.

Protocolo para procedimentos invasivos, potencialmente dolorosos (punções, biópsias, curativos, endoscopias)
• Crianças de 0 a 7 anos
o Sem acesso venoso: aplicar Ketodex IN ou IM conforme protocolo, depois puncionar veia, continuar com a sedação EV conforme protocolo, e fazer anestesia local ou locorregional.
o Com acesso venoso: aplicar Ketodex EV conforme protocolo para crianças de 0 a 7 anos e fazer anestesia local ou locorregional.
• Crianças de 7 anos ou mais
o Puncionar acesso venoso, aplicar Ketodex EV conforme protocolo para crianças de 7 anos ou mais e fazer anestesia local ou locorregional.

Protocolo e doses para Ketodex:
• Intranasal:
o Dose: 2 µg/kg dexmedetomidina + 1 mg/kg de dextrocetamina, na mesma seringa.
o Preparo: Aspirar as medicações na seringa de insulina: 2 UI de dexmedetomidina = 2 µg; 2 UI de dextrocetamina = 1 mg  aspirar 2 UI/kg dos dois medicamentos.
o Colocar a solução numa seringa de 3 mL, utilizar atomizador apropriado para aplicação intranasal.
o Latência ou início de ação: 15 min.
o Efeito desejado: Estado 2 na escala PSSS.
o Se efeito não alcançado: repetir metade da dose.
• Intramuscular:
o Utilizar na impossibilidade das vias IN e EV.
o Dose: 1 µg/kg dexmedetomidina + 1mg/kg de dextrocetamina, na mesma seringa.
o Preparo: Aspirar as medicações na mesma seringa de insulina: 1 UI de dexmedetomidina = 1 µg; 2 UI de dextrocetamina = 1 mg  aspirar 1 UI/kg de dexmedetomidina + 2 UI/kg de dextrocetamina.
o Colocar a solução numa seringa de 3 mL, utilizar agulha de insulina e aplicar em músculo vasto lateral em menores de 2 anos e deltoide em maiores de 2 anos.
o Latência ou início de ação: 3 a 5 min.
o Efeito desejado: Estado 2 na escala PSSS.
o Se efeito não alcançado: repetir metade da dose.
• Endovenoso para crianças de 0 a 7 anos:
o Utilizar quando já houver um acesso venoso.
o Dose: 1 µg/kg dexmedetomidina + 1 mg/kg de dextrocetamina, na mesma seringa.
o Preparo: Aspirar as medicações na seringa de insulina: 1 UI de dexmedetomidina = 1 µg; 2 UI de dextrocetamina = 1 mg  aspirar 1 UI/kg de dexmedetomidina e 2UI/Kg de dextrocetamina.
o Colocar a solução numa seringa de 10 mL e diluir para 10 mL.
o Administrar em bolus lento (1 mL a cada 10 segundos), até obter estado 2 na escala PSSS.
o Latência ou início de ação: 10 segundos.
o Repetir dose titulável se necessário.
• Endovenoso para crianças de 7 anos ou mais:
o Diluição: 5 µg/kg dexmedetomidina + 5 mg/kg de dextrocetamina por mL, na mesma seringa.
o Administrar em bolus lento (1 mL a cada 5 segundos), até obter estado 2 na escala PSSS.
o Latência ou início de ação: 10 segundos.
o Repetir dose titulável se necessário.

Efeitos Adversos
Depressão respiratória, dessaturação, queda de base de língua ou outros eventos respiratórios são raros com o uso desta associação, mas normalmente carecem de intervenção.
Efeitos hemodinâmicos mais comuns, porém, sem maiores repercussões, são: discreta diminuição da frequência cardíaca e discreta elevação da pressão arterial nos primeiros minutos. Normalmente as medidas retornam aos valores basais, sem necessidade de intervenção.
Episódios de agitação e alucinação são raros com a associação de dexmedetomidina e dextrocetamina. Em casos de agitação importante, utilizar dexmedetomidina 1 µg/kg intranasal, intramuscular ou endovenosa em bolus. Em caso de refratariedade ou se acesso venoso prévio, utilizar midazolam ou propofol via endovenosa em doses tituladas.
Secreção nasal em excesso pode diminuir absorção e resultar em falha da sedação.
A sedação com ketodex pode resultar em retardo do despertar em alguns casos, comparado com a sedação convencional.

Recuperação
Depois de finalizado o procedimento, o paciente deverá permanecer em observação com monitorização cuidadosa até que recupere totalmente a consciência e possa ser liberado.
Os critérios de alta do paciente que foi sedado são:
• Retorno das vias aéreas, dos sinais vitais e da oximetria de pulso à linha de base
• O paciente pode falar ou segue comandos apropriados à idade;
• O paciente está hidratado e tolera líquidos orais;
• O paciente pode ser despertado e tem reflexos da via aérea;
• O paciente é capaz de sentar-se sem ajuda (de acordo com a idade).

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Tabela 1: Tabela 1. Duração do jejum prévio a um procedimento eletivo em paciente hígido de acordo com a American Academy of Pediatrics (APA).

Tabela 1. Duração do jejum prévio a um procedimento eletivo em paciente hígido de acordo com a American Academy of Pediatrics (APA).
Tabela 1. Duração do jejum prévio a um procedimento eletivo em paciente hígido de acordo com a American Academy of Pediatrics (APA).

Tabela 2: Tabela 2. Escala de Sedação para Crianças: PSSS (Pediatric Sedation State Scale)

Tabela 2. Escala de Sedação para Crianças: PSSS (Pediatric Sedation State Scale)
Tabela 2. Escala de Sedação para Crianças: PSSS (Pediatric Sedation State Scale)

Figura 1: Figura 1. Fluxograma de sedação.

Figura 1. Fluxograma de sedação.
Figura 1. Fluxograma de sedação.